Aqui está a analise de Oblivion o melhor jogo que já joguei:
sinopseApós a misteriosa morte do Imperador, o trono de
Tamriel fica vazio. Com o império prestes a cair em decadência, os
portões de Oblivion se abrem e a marcha demoníaca segue destruindo tudo
o que está em seu caminho.Para acabar com as trevas, você deve
encontrar alguém que possa tomar o trono para impedir o terrível
destino da destruição de Tamriel.
AnaliseThe Elder Scrolls não é o tipo de jogo que você vê
todos os dias. Primeiro por que cada jogo da série, em geral, leva mais
do que dois anos para ser lançado. Segundo pelo fato da franquia trazer
um nível de detalhes impressionante. Não falo de gráficos, nem trilha
sonora. Mas sim detalhes e muitos detalhes, que tornam
The Elder Scrolls um marco no mundo dos games e RPGs.Anunciado desde 2002, o quarto episódio da série, intitulado
Oblivion,
é muito mais que uma seqüência da lendária série, é uma renovação, uma
revolução e uma aula contando mais de 100 horas em como se criar um
game acima de competente.Você começa encarcerado na prisão
imperial ouvindo as provocações de um camarada presidiário. Sua
situação não demorará muito a mudar e você se verá em meio a um tumulto
envolvendo o imperador de Tamriel e seus leais protetores, os Blades.
Pela graça do destino, o imperador reconhece seu rosto visto em um de
seus sonhos místicos, revelando que você tem a missão de encontrar seu
herdeiro e salvar as terras livres da ameaça de
Oblivion.Daí
para frente você encara o cauteloso e detalhado tutorial do game que se
passará durante sua escapada pelos esgotos da cidade imperial. Serão
aulas sobre combates com espada, combates com arco, magia, arrombamento
de trancas, furtividade e até conserto de armaduras e armas. O game
ensina tudo sem delongas e até mesmo os menos adeptos do
RPG se sentirão em casa.Passado
o tutorial, você chega à superfície de um dos jogos mais bonitos
visualmente já criados na história. Tudo é vivo, das menores flores e
plantas, às gigantescas construções das várias cidades do imenso
continente. Você enxerga o jogo literalmente como seu personagem
enxergaria, ou seja, primeira pessoa. Ainda assim, você poderá jogar o
game todo em terceira pessoa, que não é tão interessante, mas agrada a
gregos e troianos.Mas, sem nos apressarmos, falemos antes do que
se pode fazer com seu personagem. Centenas de formas faciais, narizes e
opções estéticas já são algo esperado. Agora,
Oblivionvai mais longe, além delas você escolhe seu signo, garantindo
habilidades especiais para cada um deles; e sua classe, essas não as de
sempre, mas diversas, indo do clássico guerreiro ao sombrio agente.
Diferente da maioria dos
RPGs, isso não é apenas um título
para seu personagem, as habilidades de cada classe realmente fazem
diferença com o progredir do game.Melhor que isso é que, caso
não esteja satisfeito com as classes pré-determinadas, há ainda a
chance de criar sua própria classe, na qual você escolhe uma habilidade
principal e outras seis para balanceá-la.Nada é realmente complexo no game e ainda assim tudo é completo e coeso. Você pode jogar
Oblivion como um
RPGou como um game de ação. E para ser sincero, até como um jogo de
furtividade ou exploração. O trunfo do game idealizado pela Bethesda é
que ele faz de tudo e de forma
muito competente. E essa é a maior evolução em cima de seu predecessor,
Morrowind.A
busca principal do jogo deve durar aproximadamente 40 horas. Só que
mais interessante que isso é o resto do game, que deve somar, chutando
baixo, mais 70 horas. Cada vez que você visita novas cidades, mais
arcos são abertos no enredo. Você poderá ser um cruel assassino da
misteriosa
Dark Brotherhood ou um guerreiro que segue ordens
vindas da guilda dos lutadores. Poderá comprar sua casa, se tornar
amigo da nobreza, viver como o criminoso mais procurado do reino ou
investir em lojas e lucrar com o comercio local. E cada um das
infinidades de caminhos faz os habitantes de cada cidade trata-lo de
forma diferente.Ao contrário dos
RPGs convencionais, você não sobe de nível matando inimigos ou ganhando pontos de experiência.
The Elder Scrolls IV: Oblivionadota uma postura mais verossímil aumentando as capacidades de seu
personagem de acordo com suas ações diárias. Precisa de exemplos? O
físico de seu personagem torna-se mais forte conforme você anda, sua
mobilidade aumenta à medida que salta e desvia de ataques. O mesmo é
considerado para sua habilidade em lutar. Quando mais você luta com
espadas, melhor e mais fortes ficam seus ataques, o mesmo vale para
machados, maças e até socos.A Inteligência Artificial (AI) do
game também quase sempre se apresenta impecável. Os personagens reagem
de forma viva. Caso presenciem você roubando até mesmo talheres de uma
taverna, ou coisas mais graves, como pegar você cometendo um ato de
vampirismo, eles gritam, chamam os guardas e assim por diante. Claro
que nem tudo é perfeito, pois haverá vezes em que você
inexplicavelmente arrombará a casa de alguém durante a noite e o NPC (
non-playable character) estranhamente conversará com você como se nada tivesse acontecido.No
mais, os inimigos agem de várias formas. Animais e bestas selvagens
atacam você com toda força, enquanto soldados inimigos costumam ser
mais cautelosos, desviando ataques e golpeando nos momentos mais
apropriados.Voltando à parte técnica. Visto em um PC ou em um Xbox 360,
Oblivion é
algo fora do comum, demonstrando paisagens altamente imersivas e
cativantes, apelando para uma arte fantasiosa, mas sem tirar o pé do
chão. O jogo presta até atenção em detalhar as diferenças geográficas e
artísticas entre cada região, incluindo até os tipos de armaduras e o
desenho das armas. Os personagens que povoam a cidade são igualmente
únicos e cada um possui sempre algo diferente para conversar. Uma pena
não haver mais linguagem corporal, mas até aí, são coisas mínimas.O
jogo tende infelizmente a carregar constantemente novas áreas enquanto
se viaja pelos gigantescos mapas de Tamriel, principalmente na versão
Xbox 360 que parece ter sido simplesmente jogado na plataforma sem as
devidas adaptações. Enquanto não posso dizer que os carregamentos
atrapalham o jogo, eles chegam a ferir levemente a imersão do game,
além de serem imperdoáveis, considerando o poderio do Xbox 360. Para
fechar essa aba, o game tende a frear vagamente em ambas as versões
quando muitos personagens povoam os cenários.Como imersão é um dos maiores pontos fortes de
Oblivion,
obviamente também foi prestada muita atenção à parte sonora do game. Os
temas épicos tocam praticamente em todas as horas do jogo. As músicas
em si não são variadas, porém, sempre contribuem à imersão, passando
aquele toque antigo e medieval ao game. Os efeitos sonoros dão um show
à parte, variando até mesmo em relação ao tipo de terra pisada ao
andar. Até os sons dos metais das espadas variam, de acordo com o peso
e densidade da mesma.As vozes de todos os personagens também
nunca saem do contexto, casando com a qualidade do game, com menções às
dublagens perfeitas vindas de Patrick Stewart (
X-men,
Star Trek). Destaque para Sean Bean (
Silent Hill,
The Lord of the Rings) que dá vida ao misterioso Martin, herói do game, que você acompanhará durante todo o desenrolar da história.Como dito e martelado,
The Elder Scrolls IV: Oblivion é exatamente aquele jogo que ninguém deveria perder. Com praticamente tudo acima da média, o jogo se destaca de todo
RPGjá criado anteriormente por te levar com sucesso a um mundo de
fantasia. Você simplesmente não assiste uma história, você a altera e
participa como nunca em um game. Do comerciante ao poderoso alquimista,
do colecionador de livros ao campeão da justiça, será impossível não
achar seu lugar no mundo de
Oblivion. Obrigatório e ponto final.
Nota do barnaJogabilidade:9,9
Gráficos:10,0
Diversão:10,0
Som:10,0
NOTA FINAL:10,0
Prós________________________________
Um mundo gigantesco
Perfeitamente detalhado
Jogabilidade variada
Combates empolgantes
Enredo cativante
Gráficos inacreditáveis
Personagens memoráveis
Replay altíssimo
Contras_____________________________
Genero:R.P.G.
Lançamento:20/03/2006
Capa:
Imagens: